domingo, 11 de agosto de 2013

A dor em seu peito ....

"Ele sorriu o tempo todo, usou o que aprendera em suas aulas de teatro para fazer o papel do “garoto que não se importava”. Papel esse que desempenhava muito bem todas as vezes. A dor em seu peito já era maior que tudo, mas não maior que seu orgulho em não deixar que seu coração retalhado fosse visto pelos demais. Não que fossem julgá-lo, ele apenas não tinha vocação para explicar detalhes de sua dor aos curiosos. Bebeu mais uma dose de tequila, tentando assim, engolir junto as lágrimas que tentavam escapar por aqueles olhos que tentavam arduamente desempenhar um bom papel…"

I'm Ok!


 "Daí a pessoa pergunta o que aconteceu e você pensa em digitar toda a razão do seu sofrimento, porém você lembra que ninguém se importa e inventa um motivo qualquer só pra não ter que ouvir a lição de moral de quem não sabe a missa metade do que está vivendo..."


Tenho cede de sangue, necessito ver as lágrimas mais internas de meu corpo. Clamo por um objeto cortante, preciso senti-lo retalhar minha pele.
As marcas que ficam desse ritual proibido, são como o veredito de uma alma piedosa, ajuda, mas deixa suas marcas. É como se esse objeto quisesse ser lembrado, e quando suas marcas começam a cicatrizar-se, é o momento da personagem principal voltar ao palco. E dessa vez, ser protagonista de um espetáculo ainda maior.